Os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips mais uma vez expõe a vergonha planetária que, atualmente, é o Brasil. Aos olhos do mundo, somos uma terra de pistoleiros, sem lei. A verdade dói, e quem não se envergonha da posição mundial que o país cai diariamente, das duas, uma; ou apoia toda a barbárie nacional ou vive em Alhures.
Têm muitos que apoiam a excrescência e vibram com ela. Esses ensandecidos podem meter o dedão na “almofada” para oficializar os bandidos que são. A outra parcela que não foge à civilização e os seus regramentos se horroriza com o que vê no dia a dia. Acha inacreditável tais coisas hediondas partir de seres humanos. E de novo a verdade dói: tem gente que não é o que parece. Embora tenham aparência humana, são monstros, na forma de falar, na forma de agir, na forma de pensar e na forma como desdém do infortúnio das pessoas aflitas.
O Brasil tem visto gente ruim nascer e morrer. Faz parte, porque é natural em qualquer parte do mundo.
Agora, celebrar as pessoas que amam a morte, que conseguem se alegrar e fazer piadas com a dor alheia, já é sinal de grande anomalia mental. Execrável quando uma boa parte da nação segue esse exemplo rumo ao declínio da humanidade.
Nos últimos anos, esse é o retrato do Brasil lá fora, e acontecimentos como os que vitimaram o indigenista e o jornalista, que são a soma de tudo o que é vil, cruel e maligno, revela que as coisas por aqui estão pra lá de mal, e que se não mudar, a tendência é piorar ainda mais.