Um governo incorruptível com pessoas de caráter próximo ao dos cavaleiros da Távola Redonda, signatários da missão sacra de colocar os infiéis entre a cruz e a espada, e convertê-los e blá-blá-blá…
A mentira da nova ordem de governança nacional foi posta à venda e comprada pelos eleitores que levaram de brinde as sementes utópicas de uma sociedade formada por cidadãos de bem. Jogaram as sementes no chão e elas eram ervas daninhas.
A távola redonda arquitetada por terraplanistas já estava fadada a erros. Uma descida à montagem ministerial, das sobras dela, mostra os danos materiais e morais produzidos ao país. O começo do fim da estranha história medieval contemporânea é para nós vergonha alheia, os autores da obra não têm.
O ex-ministro do Meio Ambiente teria papel central na película “O Massacre da Serra Elétrica”. A contraexemplo das três portuguesinhas de Fátima, que viram Nossa Senhora, temos a ex-ministra que avistou Jesus na goiabeira. Docemente, ela dizia que meninas vestem rosa e meninos vestem azul.
O ex-ministro da Justiça é acusado de ser parcial por ex-colegas de toga. O ex-ministro da Educação, evangélico que é – o maior e mais alto grau de idoneidade dentro do círculo linear da távola -, metido com dois pilantras da mesma laia.
No tema, descendo a inferioridade do escalão inferior, o ex-presidente de um importante banco acusado de ser um maníaco sexual faz entender que o curso de camicase foi brilhantemente aprendido. Só é esperado que uma nova turma seja reprovada.