Por Aristides Barros / Foto: Divulgação
O Dia Internacional do Orgulho Gay é celebrado nesta terça-feira, 28 de junho, também conhecido como Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais, Queer, Pessoas Intersexo e Assexual) e também só como Dia do Orgulho Gay.
No Brasil, essa é data é tida e combatida com maior violência, oral e física, por conservadores. A truculência é levada a extremos por desajustados sociais, cujo ódio às diferenças resolve aniquilar de vez aquilo que eles, sem motivos justificáveis, se opõem de forma destruidora.
Devido a essa intemperança, que encontra abrigo em segmentos políticos, sociais e religiosos – os quais poderiam externar o bom convívio e a boa relação entre os seres humanos -, tem sido derramado muito sangue e morrido muita gente. Por essa insanidade horrível e terrível, o Brasil é conhecido mundialmente como o país onde mais se mata homossexuais.
Pela violência irracional, a data não é motivo de festa. E ao mesmo tempo é, quando se leva em consideração que cada milímetro de palmo ganho dentro de um front de batalha soma vitórias parciais em uma guerra que tem de ser vencida.
Algumas conquistas, como o direito a união legal de pessoas do mesmo sexo, o reconhecimento da legitimidade do nome social, o aumento da representatividade política em Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional, e o crescente número de vagas afirmativas para pessoas trans no mercado de trabalho formal, são conquistas mais que simbólicas. Dificilmente pensáveis há 20 anos.
Mas a luta continua. O preconceito é muito forte – e o ódio maior ainda -, até por consequência dos ganhos dessas demandas inalienáveis a todo ser humano. Demandas essas que, jamais, em tempo nenhum, poderiam ser omitidas a qualquer pessoa. Somos exatamente iguais, bichos racionais. Alguns nem tanto; outros, nenhum pouco.
Arco-íris!!!