Somados sete mandatos de vereador e mais um como vice-prefeito, são 96 meses de vida pública
Por Aristides Barros / Foto: Bruno Arib
Marido da dona Hilda, pai de Braúlio e Tiago, e avô de Enrico, Enzo e Lucca, e muito apaixonado por Itaquaquecetuba, onde nasceu e milita na política até os dias atuais, Mario Lucio da Silva, 75 anos, o Mario Charutinho, começou a atuar na vida pública da cidade em 1992, se elegendo pela primeira vez vereador com o então prefeito Benedito Bonfim Pereira, o Bill, já falecido.
Do primeiro ao sétimo mandato parlamentar e a virada de 180 graus na escala do poder político-administrativo municipal, quando foi vice-prefeito de Itaquá – o titular do cargo era o médico Mamoru Nakashima -, Mario Charutinho, ao ser indagado sobre qual foi o melhor administrador da cidade, preferiu não “eleger” nenhum, para não desprestigiar outros.
“O Bill foi ótimo, o Toninho da Pamonha foi um homem simples ao lado do povo. Mário Moreno foi muito bom, o Armando da Farmácia trabalhou muito bem a administração e, depois, veio o Mamoru, que foi bem no primeiro mandato e depois declinou. Hoje temos o Dr. Eduardo [Boigues, do PP], que olhei bem, analisei e decidi apoiar. A gente tem de apoiar um candidato que tem a intenção de ajudar o município. Ele está se saindo muito bem no comando da administração”, pontuou.
Da mesma forma, falou sobre as Câmaras preferindo não citar qual a melhor composição de legislativo que trabalhou.
“Sempre fui parceiro de todos os vereadores e respeito todos. Seria injusto apontar esse ou aquele quadro de parlamentares como o melhor. Todos nós contribuímos no desenvolvimento da cidade”, disse. Ele afirmou que não tem reduto: “Trabalho com carinho e dedicação por todos os bairros de Itaquá, e atendo atenciosamente todos que me procuram”, revelou.
A atuação sem marcação territorial lhe permitiu 20 mil votos para deputado federal, em 2018.
“Os votos foram de pessoas amigas, não tive apoio da administração mesmo sendo vice-prefeito”, lembrou. Apesar da saúde abalada, passou por uma cirurgia cardíaca e tem dificuldades de locomoção devido a uma fratura. Mesmo assim, o político septuagenário demonstra energia e disposição. “Isso tudo vem do seio familiar, porque a gente não faz nada bem se não está em paz com a família.”