Da Redação / Arte: André Jesus
Devido à Covid-19, as eleições municipais brasileiras foram acometidas da “segunda onda” ou “efeito retornável”, como queiram, considerando que a pandemia do coronavírus teve efeito positivo para prefeitos que a atravessaram e se reelegeram.
Se a permanência deles nos cargos resulta de um trabalho eficiente no combate à doença, ou se foi o temor da população em trocar governantes em meio a uma verdadeira guerra, é motivo para outro artigo.
Os números que derrubam argumentos – positivo ou negativo – apontam que, no primeiro turno, 61% dos prefeitos eleitos foram reeleitos. Dos 3324 que se candidataram, 2037 continuarão nos cargos.
Nas cidades do Alto Tietê,os prefeitos Rodrigo Ashiuchi (Suzano) e Vanderlon Gomes (Salesópolis) – ambos do PL – conseguiram se reeleger. Os prefeitos Mamoru (Itaquaquecetuba), Zé Luiz (Arujá) e Adriano Leite (Guararema) não buscaram a reeleição.
Mamoru era prefeito reeleito, Adriano Leite também. E, em Arujá, problemas pessoais tiraram Zé Luiz do pleito. Os prefeitos de Poá, Ferraz de Vasconcelos, Santa Isabel e Biritiba Mirim tentaram continuar nos cargos, mas deram com os burros n’água.
Com o cenário político regional quase definido, os olhos da região se voltam para Mogi das Cruzes, que tem no segundo turno o atual prefeito Marcus Melo (PSDB) e o vereador Caio Cunha (PODE). Se as eleições mogianas forem acometidas pela segunda onda ou efeito retornável que “contagiou” parte do país, então Melo fica, caso não, Cunha entra.