Candidatos confirmados à Prefeitura de Santa Isabel, eles defendem governo ‘pé no chão’
Por Lailson Nascimento / Foto: Divulgação
“A gente tem visto que Santa Isabel chegou a um momento em que temos que pensar em [apenas] uma palavra: reconstrução.”
Com esse conceito é que o candidato confirmado à Prefeitura de Santa Isabel, Dr. Carlos Chincilla (PSL), espera disputar as eleições desse ano.
Acompanhado de sua candidata confirmada à vice-prefeita, Teresinha Pedroso (PV), o médico participou do programa Política Se Discute – transmitido pelo Facebook da GAZETA, na terça-feira (15), e falou sobre os diferenciais de seu grupo político – PSL, PV, PODE e DEM.
“Temos 82 pré-candidatos a vereador, pessoas de ficha-limpa, cada um com uma proposta e perfil diferentes. Com um sonho diferente. É claro e nítido que a cidade está deficiente em muitos setores.”
Para Dr. Carlos Chinchilla, o próximo prefeito de Santa Isabel tem de partir do princípio que o próximo ano será difícil, do ponto de vista administrativo. Por conta disso, a sua equipe já tem se dedicado a identificar os principais problemas do município, e chegou ao seguinte entendimento: serviços de saúde precários, desemprego e falta de segurança são os temas que mais preocupam o isabelense. Diante do quadro, a ideia é ter uma administração mais enxuta.
“O candidato que prometer um monte de coisas é um mentiroso. O orçamento vai estar muito enxuto. E o que fazer diante de um orçamento enxuto? Estabelecer prioridades. Uma delas é acabar com a máquina gigantesca de cargos de confiança, o que faz com que a administração pública não ande em Santa Isabel. É ter uma administração enxuta, profissional. Investir em cursos de humanização, de profissionalização dos servidores. E buscar parcerias com os deputados, inclusive daqueles que não fazem parte da nossa futura coligação”, apontou.
Sobre a área da saúde, especificamente, ele foi cirúrgico.
“Saúde não se faz com azulejo, como diz o meu amigo Dr. Varela. Saúde se faz com pessoas, então precisa valorizar os profissionais da saúde. É preciso humanização, porque hospital espetacular não é aquele que não há pediatra, clínico, não tem laboratório. Hoje vejo com preocupação essa questão na cidade”, acrescentou.
O médico também falou, entre outras coisas, sobre a sua atuação como vice-prefeito na atual gestão, que é chefiada por Fábia Porto (PRTB).
“Como vice-prefeito eleito, eu tive a ilusão de que seria cumprido aquilo que foi acordado. Teríamos poucas Secretarias, estrutura enxuta, governo enxuto, mas não foi isso o que aconteceu. O que eu escutava era que vice é cargo de expectativa, para ficar quieto no meu canto. Eu tinha as minhas ideias e não encontrei suporte para aquilo que queria apresentar. E diante de uma série de desmandos que via no dia-a-dia, eu percebi que não havia condições para ficar”, concluiu.