Por Aristides Barros / Foto: Reprodução
O carioca Tarcísio Freitas (Republicanos) e o paranaense Sergio Moro (União Brasil) são a versão política dos bandeirantes. A aventura de ambos é desbravar São Paulo, um ainda tenta fincar bandeira de governador no estado.
O outro queria ser um monte de coisas a partir de solo paulista. Começou pela presidência, fez um rápido ensaio a governador e depois esboçou senador. Porém, já foi “deportado” ao seu estado de origem pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, que vetou domicílio eleitoral ao ex-juiz.
Tarcísio Freitas vem naquela malandragem de praieiro. Talvez para ele, o “rapa-fora” tenha sonoridade mais forte do que o grito do Ipiranga. São Paulo já tem coisas boas e ruins suficientes para fazer bem e mal aos paulistas. Óbvio que o estado não precisa importar ruindades e nem maldades.
Não nos deixa mentir o PSDB e o seu longo histórico de governança, que declina mui graças ao alter ego do João BolsoDoria. Por aí resume-se que, para São Paulo, já bastam as titicas dos tucanos. Todavia, é bom advertir que o PSDB balança, mas não cai. Não duvidem e nem deixem de apostar que se der pt na campanha de Haddad, o partido libere filiados, militância e quem mais quiser, para votar em Rodrigo Garcia (PSDB). Antes ele do que no garoto de Ipanema.
Afinal de contas, o PT já abraçou um tucano histórico ilustrado na figura de Geraldo Alckmin. Ele saiu do ninho, mas o ninho não saiu dele.
E o vosso Moro? Esse desmoronou a tal ponto que não mercê desperdício de linhas, porque como diziam os antigos “não se gasta velas com defunto ruim”.