A categoria reclama de indiferença
Por Lailson Nascimento / Foto: Bruno Arib
A Prefeitura de Itaquaquecetuba ainda não se manifestou a respeito da pauta de reivindicações dos servidores públicos proposta pelo Sinseri (Sindicato dos Servidores Públicos de Itaquaquecetuba). Apesar de ter conhecimento dos pedidos desde dezembro do ano passado, a gestão Mamoru Nakashima (sem partido) sequer apresentou contraproposta à categoria.
Por considerar que as campanhas salariais são marcadas pela “falta de vontade política e completa indiferença com os trabalhadores”, o Sinseri se antecipou, no final de 2019, e definiu, em assembleia, um conjunto de dez prioridades. Dentre elas, destaque para o pedido de reajuste salarial de 4,31% e aumento do auxílio-alimentação para R$ 452.
Apesar da antecipação por parte do sindicato, a primeira reunião entre a entidade e a Prefeitura de Itaquaquecetuba só ocorreu no dia 6 de fevereiro. De lá para cá, nenhuma novidade, como relata a presidente do Sinseri, Clícia Mara Silva Damaceno.
“Fizemos uma reunião infrutífera, sem proposta concreta e saímos com uma promessa de apresentação de algo em breve, mas até agora não nos procuraram.”
O presidente da Câmara Municipal, vereador Edson Rodrigues (Pode), o Edson da Paiol, prometeu intensificar a cobrança junto à prefeitura para uma proposta efetiva ser apresentada ao Sinseri.
CORONAVÍRUS – A Prefeitura de Itaquaquecetuba foi procurada para esclarecer se já tem uma data definida para nova reunião com o sindicato. Em nota, a administração municipal afirmou que segue em conversa com o Sindicato, “mas a prioridade no momento é desenvolver ações de prevenção ao coronavírus em preservação também à saúde e bem estar do servidor.”